Diversos articulistas que apóiam o governo municipal, por
medo ou receio de discutir os problemas de Vitória da Conquista, vem atacando
constantemente a oposição na cidade. O motivo é bem simples: o medo real de
perder as eleições de 2012 justamente para a oposição. Silenciar sobre a pior
educação e uma das piores saúdes públicas do Brasil, levando-se em conta as
maiores cidades do país, é tentar tapar o sol com a peneira. Sem falar de
outras questões. Esses temas virão à tona na campanha eleitoral e esses mesmos
articulistas/governistas vão tentar mudar o foco e dizer que o governo só tem,
só tem, isso mesmo, só tem 15 anos ininterruptos no poder e que não puderam
resolver os problemas dos outros 157 anos (sem contar o período de Arraial da
Conquista) de existência da cidade por culpa da oposição. Para eles a cidade as mil maravilhas nasceu
em 1997. O que não se encaixa nesse conceito, faz parte do “passado”. Ao falar
do SUS, poderiam explicar a população conquistense porque o CEMAE e CEMERF
foram construídos numa região onde as pessoas pouco precisam realmente do SUS.
Por que não tê-lo construído na zona Oeste da cidade ou em local onde a
população carente que utiliza os serviços é maioria?
Na educação porque não discutir o motivo de aproximadamente
30 mil pessoas, segundo o Censo 2010 do IBGE, com mais de 15 anos ainda não
sabem ler e nem escrever na cidade?
Quando se fala da infra-estrutura porque não debater o
problema do esgoto pluvial, da mobilidade urbana, do Porto Seco, de um novo
código de obras e posturas, já defasado?
Pior. Culpam os governos anteriores a 1997 por todos os
problemas da cidade. Dizer que os governantes anteriores pouco fizeram é
renegar a própria história da cidade, mas para refrescar a memórias dessas
pessoas podemos citar a construção do Ceasa, as Feiras cobertas do Alto Maron e
da Patagônia, o Viaduto que liga o Alto Maron ao Guarani, o Hospital Esaú
Matos, entre tantas outras.
Por fim, para informar aos críticos das reuniões que o grupo
de oposição realiza trazemos a RESOLUÇÃO Nº 23.370/201 do TSE diz que:
Art. 2º Não será considerada propaganda eleitoral antecipada
(Lei nº 9.504/97, art. 36-A, incisos I a IV):
II – a realização de encontros, seminários ou congressos, em
ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar da
organização dos processos eleitorais, planos de governos ou alianças
partidárias visando às eleições;
Portanto, os ataques pessoais deferidos por parte de
articulistas governistas mostram que o medo de perder as eleições está mais
evidente do que se parece.
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